Continuando a compartilhar “pinceladas” sobre esse tema delicioso e desafiante, chegou a hora de falar sobre as nossas dores de rejeição e abandono.
De quando recebemos um NÃO!
Ninguém está livre disso. É doloroso mas não mata. E tem
até um efeito pedagógico para nos lembrar que todos estamos sujeitos a frustrações e contrariedades na vida. Viver também é correr riscos.
As pessoas tendem a atrair o parceiro adequado ou “certo” para o seu estágio de evolução, alguém que tem na essência semelhante bagagem emocional e espiritual para embarcar na mesma jornada. Ou tem algo especial que se precisa aprender numa fase da existência.
Mas nem sempre os relacionamentos funcionam assim.
Sempre existe a opção de a outra pessoa que "escolhemos" estar ou não aberta para relacionamentos ou mesmo decidir não se relacionar conosco além de um determinado momento.
Uma liberdade que devemos sempre respeitar e estarmos prontos para não exigir reciprocidade. Ou admitir eventual separação.
A chave é não tomar esse fato como uma atitude de rejeição que abale a nossa autoestima.
Existem motivos variados para que não nos queiram, a exemplo do que acontece conosco em sentido inverso, exercendo o livre arbítrio.
Pode ser perfeitamente verdadeiro que a recusa do outro seja decorrente de imaturidade emocional, de problemas e conflitos interiores ou mesmo de que a relação ficou estagnada e se esgotou (a exclusivo juízo do outro).
Mesmo que doa -- e é quase inevitável -- será um convite para aceitarmos a realidade e não nos desesperarmos.
No fundo, sabemos que um amor desprendido deixa o outro em liberdade, emana compreensão e não tem possessividade.
"Amar demais", forçando uma relação quando isso não é desejado pelo outro, é tão insensível e egocêntrico quanto amar de menos e viver no controle.
Afinal, amar e ser amado só é sublime e completo quando acontece espontaneamente!
Muito bom, caro Arnaldo. Parabéns!!!
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