Muitas atividades,  agenda super apertada!
Sinal dos tempos? Talvez.
Pergunte a alguém entre aqueles que tem vida material estável quando terá espaço na agenda para marcar um papo descontraído, uma caminhada no parque ou uma comemoração em família.
O esforço para conciliar horários e datas será enorme.
Se for um encontro em grupo, então,  um monte de WhatsApps irá rolar até se chegar a um resultado. 
E a data ficará certamente bem mais à frente no calendário, com um detalhe: algumas pessoas só poderão  mesmo dar uma rápida "passadinha".
De segunda a sexta existem compromissos inadiáveis, além do trabalho:  massagem,  futebol,  salão, retoque na sombrancelha, teatro, vinho, circo de Soleil, etc.
Já no fim de semana o tempo que sobra será provavelmente  gasto no clube ou numa viagem rápida pra  espairecer. 
Afinal, um direito ao merecido descanso!
E  os aposentados? Talvez com eles até seja mais difícil,  pois reza a lenda que "os aposentados não têm tempo...".
Delícia de vida! Vamos a ela. Eu mesmo, adoro!
Para quem pode,  claro!
Nos tempos líquidos que correm (aliás,  voam),  para grande parte das pessoas o maior empenho está voltado para usufruir os prazeres da vida, trabalhar o mínimo possível e ter encontros e relacionamentos que não  comprometam o padrão hedonista.
Ficam  num plano menor os valores e a consciência. A família, os amigos e as práticas voltadas para o corpo físico,  mental e espiritual performam coadjuvantes.
Aqui e acolá, e só  às vezes, surgem incômodos pessoais  demandando atitudes de mudanças, que podem acontecer quando o vazio,  o stress  ou outros transtornos nos incomodam a ponto de não acharmos mais graça numa viagem a Paris, num carro novo ou num relacionamento amoroso equilibrado.
Precisamos mesmo chegar a esse ponto?
Hummmm...!
Bem, até lá vamos curtindo a vida!  
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