quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Abundância, como atraí-la


Esse texto eu escrevi originalmente num contexto diferente do tratado neste Blog, mas me parece que ele é válido também para os homens em processo de despertar – como é válido para qualquer ser humano em evolução espiritual ou material. Por isso, resolvi trazer o tema para esse espaço virtual.  

Vamos começar pelo sentido da palavra, abundância. Em termos gerais, ela quer dizer grande quantidade, aquilo que ultrapassa as necessidades. Seria então uma condição de vida na qual os recursos disponíveis ultrapassam as necessidades. Mas se abundância é, por assim dizer, um “excesso”, não faria muito sentido desejarmos ou acumularmos coisas que não precisamos, certo? Não vamos levar nada dessa vida mesmo!

Nessa linha de raciocínio, seria importante verificarmos “a priori” o que de fato precisamos, do que temos necessidade e não apenas mero desejo. Claro, o básico, alimentação, saúde, abrigo, entretenimento, paz, amor, etc. isso é condição para uma vida digna e quiçá feliz. Mas nesse mundo de globalização e estímulos, onde somos bombardeados diariamente pela mídia e a sociedade de maneira geral, sempre teremos a tendência de sentirmos escassez. O mundo capitalista vive criando falsas necessidades e gerando carências. Daí uma fonte provável de frustrações e decepções.

Portanto, um bom início é verificarmos com o nosso eu interior (pela meditação, oração, silêncio, contemplação da natureza, etc.) o que precisamos. Essa é a fonte original, autêntica, legítima. Ela nos dirá do que realmente precisamos, ou mesmo se precisamos de algo, hipótese que não deve ser descartada de forma alguma.

Mas vamos em frente. Claro, em alguma medida precisamos sempre de alguma coisa, somos seres humanos, pretensamente em evolução, não só do ponto de vista espiritual mas também do material.

A partir daí, desse mapeamento, podemos ter claras algumas metas e o sentido dos passos a serem realizados. O planejamento e, sobretudo, a atitude são os divisores de águas. Bons planos sem ações nada valem. Aliás, podem reforçar a nossa negatividade, num ciclo vicioso perverso.

Importante, no entanto, é não fazermos do atingimento do objetivo a condição para sermos felizes ou realizados. O processo é muito mais importante do que o resultado. Cada etapa deve ser comemorada, celebrada, como se fosse o alcance do resultado último pretendido. Viver o aqui, agora!

Se queremos uma casa própria, um carro novo, uma realização profissional ou amorosa, devemos ter isso em mente como pano de fundo de nossa vida diária, uma imagem no horizonte para fitarmos de vez em quando, mas sem fixações ou nóias.

Podemos também querer realizações mais sutis ou ligadas ao nosso centro vital, como serenidade, paz de espírito, compaixão, auto estima, fraternidade, espiritualidade, etc.  Esse tipo de conquista, como é sabido, nos preencherá melhor a alma, o ser, e deve ter prioridade em nossas vidas.

Mas como bem disse o mestre Osho, podemos igualmente ser espirituais e materiais. Ele chamava esse novo ser humano “Zorba, o Buda”...

Mas depois de termos presentes os nossos desejos, a nossa vontade e seguirmos os passos (planejamento) para a realização, deveremos nos distanciar, soltar a energia para a manifestação do poder divino! Com desapego!

Se isso que nós entendermos como necessidade ou desejo estiver sincronizado com o Universo, a resposta virá com certeza. Se não, o Universo nos trará coisas tão ou mais importantes.  Nos trará, também, aprendizagem. O caminho poderá se abrir de forma surpreendente, com trilhas alternativas muitíssimos mais profundas e realizadoras.

Outra coisa importante é a generosidade. Darmos de forma despretensiosa, sem intenções egóicas. Quanto mais doarmos e fizermos circular a “riqueza” mais ela tenderá a retornar para nós, multiplicada, abundante.

Em resumo, a abundância, a paz, a sabedoria, o sucesso, o amor, o dinheiro vêm para nós como consequência de nossas vidas, de nossas escolhas, a partir da conexão com o nosso interior.

Usando uma imagem, devemos asfaltar e sinalizar bem as nossas rodovias pessoais pois, de forma natural e surpreendente, nelas transitarão as melhores riquezas para as nossas vidas!

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