terça-feira, 9 de maio de 2017

"A liberdade do outro estende a minha ao infinito". Bakunin (*)


Posso tudo, então?

Mas a minha responsabilidade, onde ficaria? A minha consciência estaria subordinada a quem, afinal?

Aquela frase do anarquista Bakunin sempre me inquietou. Ela permite muitas interpretações. Vou filosofar.

Atire a primeira pedra quem nunca se sentiu com algemas nos punhos dentro de um ambiente castrador. Ou convivendo com alguém controlador, que adora reprimir, julgar, criticar. Ou dentro de uma rotina massacrante.

Xô, nos inclua fora dessa!!! Livremo-nos dos abacaxis materiais, psicológicos, emocionais.

E o contrário? Fazendo escolhas sem interferências, sem manipulações, sem ficar escravo de conveniências?

É sublime.Viva a liberdade!

A liberdade é uma enorme conquista. De dentro pra fora. Exercida com responsabilidade, com consciência. Penso que estar livre de opressão externa é sim um requisito desejável para exercer plenamente a nossa liberdade.  Mas não suficiente pois a opressão interna pode ser bem maior.

Esta sim o maior desafio!

A minha história passa por aí! E a sua?


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(*) Filósofo, revolucionário e anarquista nascido na Rússia no século XIX.

Um comentário:

  1. Parabéns, caro Arnaldo. Muito rica essa sua reflexão!
    A sensação de liberdade plena, como por você ressaltada, é seguramente um dos requisitos mais importantes para a felicidade verdadeira, a felicidade autêntica.
    Replicarei o seu post no meu blog.
    Abraço.

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