quinta-feira, 23 de agosto de 2018
Traições!? ...experimente julgar! Episódio 2/4!
Caso 2/4
Maria não estava acreditando!
Sentia culpa, vergonha, mas estava adorando!
Se apenas o fato de conversar e de se sentir acolhida e amada já era muito bom e transformador, então com o aconchego do abraço sensual e os toques no seu corpo era simplesmente maravilhoso!
Foram sensações novas e orgasmos prolongados que nunca imaginara possíveis com o seu marido.
Mas todo esse mundo novo de prazer vinha de uma sua relação que até então considerava proibida e pecaminosa com uma... mulher!
Céus, que loucura!
Um absurdo inimaginável pensaria ela pouquíssimo tempo atrás, pensamento fruto de uma educação tradicional e religiosa. Mas Maria viu tudo isso mudar de forma rápida e descontrolada como se estivesse presa no cinto de segurança dentro de um carro sem motorista descendo uma ladeira.
Algo muito arrebatador. O prazer advindo do profundo encontro conivente entre o afeto e o sexo, temperado com pitadas de transgressão, tudo que a excitava tremendamente.
Casada há 12 anos com um marido autoritário e castrador, Maria era tipicamente uma mulher do lar mãe de 3 filhos que amava acima de qualquer coisa. Ela nunca trabalhou e sempre dependeu do marido financeira e -- por incrível que pareça -- também emocionalmente. Além da questão econômica, o marido era o seu porto seguro, sua âncora, tudo que precisava para reduzir a sua perplexidade com o mundo.
Jordão foi o seu primeiro namorado e quem a iniciou sexualmente. O encantamento inicial de Maria por Jordão, seguido por grande admiração aconteceu muito rápido exatamente na sua festa de 15 anos. Um homem bem mais velho que ela e com muitas semelhanças com o seu pai: decidido, protetor, pouco sensível a sentimentalismos e, às vezes, violento!
Não raras vezes agrediu Maria com palavras, atitudes e até empurrões. Em uma vez lhe desferiu um tapa no rosto, seguido de rápido arrependimento, que Maria acabou perdoando!
Virgínia, por outro lado, era uma mulher bonita, discreta, inteligente e muito vivida. Trabalhava numa multinacional que requeria muitas viagens para o exterior. Nunca se casara e sempre tivera relações homoafetivas. Para ela, Maria, era um desafio novo, por ser frágil, inocente e com uma abertura e sensualidade que crescia a cada encontro. Encantadora em sua ingenuidade e inexperiência.
O primeiro contato íntimo que tiveram demorou muito pra acontecer. Maria teve que primeiro lutar contra os seus padrões morais e abrir mão de tantas certezas. Virgínia foi paciente e acolhedora, tudo o que ela precisava!
Esse relacionamento foi interrompido após cerca de um ano. Virgínia estava com mudança programada para Portugal a fim de gerenciar uma filial de sua empresa. Mas não contou para Maria toda a história: apenas disse que voltaria em 30 dias após concluir um projeto importante naquele País.
Maria a princípio não se preocupou, mas com a passagem do tempo foi intuindo a verdade. Após 20 dias de seu afastamento Virgínia lhe enviou uma breve e protocolar notícia dizendo que sua estada em Portugal deveria se prolongar por muito mais tempo. E por aí silenciou!
Maria sofreu terrivelmente por vários meses mas acabou se recuperando depois de passar por terapia e um desgastante período em casa, com o marido reclamando de falta de sexo e sem muita paciência com ela. Maria sustentou a sua aventura calada, sofrendo resignada.
A vida foi aos poucos voltando à antiga normalidade e agora Maria está reacendendo a sua libido e vontade de viver!
Mas está saudosa e suspirando por uma nova aventura!
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